Finais de setembro e o calor insiste em permanecer por cá. Será que se esqueceu que já estamos no outono? Não importa, eu gosto assim...bem quentinho. E efeitos disso, aqui a malandreca deitou para o ar a seguinte sugestão: "- Vamos fazer de conta que somos duas bolas de berlim e vamos nos deixar comer na praia?"
E dei por mim a pensar que nunca usava este verbo, mas sim o termo foder. Ambos não deixam de ser brejeiros e ordinários, mas é assim que eu gosto de tratar as coisas!!
Como tal, digam lá comigo em voz alta, vamos fazer de conta que estamos na primária a cantar a tabuada:
Eu pino
Tu pinas
Ele/Ela pina
Nós pinamos
Vós pinais
Eles/Elas pinam
E já agora que estou numa de pedir, façam outra coisa, abram o google, no motor de pesquisa escrevam pinar e pesquisem por imagens.
O que vos aparece?
Tudo menos "este" pinar, certo?
Pois é, meus amigos, andamos sempre a aprender.
E só mais uma coisinha, já pinaram hoje?
Se sim, façam o favor de o fazer de novo, se não, estão à espera de quê?
Ohhh Dios mio...anda por aqui uma ligeira sensação de atesoamento crescente, que teima em permanecer no meu corpo em forma de tortura constante. Passam-me mil e uma ideias pela mente e outras tantas que me levam ao passado numa forma de chegar rápido a um futuro que me sacie!!
Pouco passavam das 7h da manhã quando o tlm vibra, era uma sms da J. preocupada. "- Bom dia, tudo bem?" "- Bom dia, sim está tudo e ctg?" - respondi. "- Posso ligar-te?" - perguntou a amiga. "- Podes..." "- Onde te metes-te ontem rapariga, que não te consegui pôr a vista em cima o dia todo?" "- Lol, estive a trabalhar e deixa que te diga que tive uma tarde bem produtiva. - respondeu-lhe ela. "- Ai sim? E que tipo de produção foi essa, posso saber?" - continuava ela o questionário. "- Podes, uma produção de orgasmos!!" - respondeu. "- Sério, ou estás a brincar?" - perguntou-lhe a amiga. "- Tanto foi a sério, como foi a brincar!" - dizia-lhe ela a rir-se. "- Ok, ok, já estou a ver que a tarde foi mesmo muito produtiva, também quero uma tarde assim." - disse-lhe. "- É para quando quiseres..." - respondeu.
Num destes dias, alguém fez o favor de me relembrar este tema, e dei por mim a pensar que nunca tinha escrito sobre isto aqui.
Presumo que muitos de vós desconheçais o que isto significa na realidade, mas todo aquele que tenha um conhecimento sexual um pouco acima da média, saberá o que isto quer dizer.
Squirting é um termo inglês proveniente do Squirt que traduzido à letra quer dizer esguicho e que, no nosso português significa ejaculação feminina.
Julgo ser ainda um tabu ou uma espécie de curiosidade na nossa mentalidade, devido talvez ao facto ainda incompreendido pela possibilidade deste fenómeno poder ser real ou não, para mim é real, porque sei que existe e já o senti diversas vezes.
Vá, digam-me mulheres, quantas de vós já vos sentistes a escorrer em pleno acto sexual? Sei que muitas dirão que não sabem o que é, outras vão dizer que uma vez por outra já o sentiram e outras que o conseguem com muita frequência, imagino que estas últimas sejam muito poucas.
E vós, homens, quantos de vós já tivestes o prazer de sentir uma mulher a ejacular? Quantos de vós, estais neste momento a ler isto com muita atenção na esperança de aprenderes um pouco mais sobre aquilo que desconheci-eis até então?
Pois é, as mulheres também podem ejacular, se bem que, não é todas as vezes que se consegue. Acho que é preciso conhecer muito bem o nosso corpo para o conseguir, assim como obter um tesão acima da média, só assim, ejaculamos...julgo eu, não sou perita nesse campo, apenas falo da experiência que tenho.
Mas como tudo na vida, ainda recordo a minha primeira vez que isso aconteceu. Estava a respirar o ar puro longe da existência da vida humana, onde em cima de uma manta com outra pessoa, desfrutava de uma bela tarde primaveril. Recordo isso como se fosse hoje, e a dada altura em que o tesão apenas importava e nada mais se conseguia pensar, atinjo um orgasmo tão intenso que toda eu escorria pelas pernas do meu parceiro. Por breves momentos, fiquei sem jeito, dada as circunstâncias, mas soube naquele momento que se tratava de um Squirt, ou ejaculação feminina, caso prefiram assim.
Pois é, este blog também serve para dar umas dicas aos mais inexperientes e aos experientes também.
Ai Paloma, Paloma, quanto mais fodes, mais queres ser fodida.
Uma imagem apenas lhe ficou hoje retida no cérebro. Uma mulher de vestido, com um decote em V, onde predominavam dois seios entumecidos de tesão...ah...e cuecas...? Também não existiam.
Não me perguntem o porquê, mas essa provocação fez com que o corpo aquecesse e até ao momento ainda não deixou de fervilhar.
Escusado será dizer que a mulher de vestido era a Paloma a provocar sabe-se lá bem quem e com que intenção.
Arre raio de mulher que nunca está bem com a vida que tem.
Foi em setembro que te conheci...não, não é a musica do Vitor Espadinha, mas bem que poderia ser.
Deviam ser meados de setembro quando o encontro se sucedeu, já falavam há algum tempo, mas um encontro face to face, ainda não tinha acontecido. Marcaram o local, foram buscar uma boa dose de coragem sabe-se bem lá onde e seguiram em frente na companhia do Senhor Receio e da Dona Adrenalina que se faziam sentir a cada respiração por eles feita.
Um "olá" para aqui e um "tudo bem" para ali para começar aquele início de tarde e todas as outras palavras foram aparecendo e saindo das suas bocas de um modo muito aleatório e imprevisível. De quando em vez escutava-se um silêncio, silêncio esse que parecia abordar de uma forma muito estranha o olhar que divagava entre corpos...ai se o pensamento falasse...
Aos poucos a insegurança foi-se perdendo com a ajuda de uma ou outra conversa mais divertida, normalmente feita por ela e naquele momento não eram nada mais, nada menos que duas pessoas de sexos opostos, já dentro de um carro.
Houve alturas em que pareceu que o desejo queria fazer alguma coisa, mas conteve-se, talvez por ser o primeiro encontro e só meses mais tarde se veio a descobrir que esse mesmo desejo, já gritava nesse dia por muito mais do que aquilo que realmente foi feito.
Conversa puxa conversa e sorriso contra sorriso, onde os lábios predominavam, tanto um quanto o outro o que mais queriam naquele momento era beijarem-se...mas ele não queria tomar a iniciativa de o fazer, receava que ela não gostasse do abuso e não queria que aquele encontro fosse o primeiro e o último também, precaveu-se.
Ela, e visto que ele não ganhara a coragem suficiente para a beijar e como desde sempre foi uma mulher determinada, aproximou-se dele e tentou beija-lo...ele resistiu, chegando-se um pouco para trás, "mas que raio está ele a fazer, a fugir de um beijo meu, porquê?" - pensara ela na altura, não se deixou intimidar e prosseguiu até alcançar o que desejava, os lábios daquele homem, lábios esses ainda por descobrir e explorar, e que tanto tinham para dar e sentir.
Foi uma sensação que ficou eternamente tatuada na memória e o sabor desse beijo parece que ainda permanece nos dias de hoje. É difícil explicar o que se sentiu, mas a certeza foi apenas uma, é que foi bom e valia a pena repetir vezes sem conta.
Foi isso mesmo que tentaram fazer e conseguiram durante alguns anos que passaram a voar numa aventura altamente perigosa e luxuriante.
E agora...temos setembro de novo, não aquele setembro de outrora, mas este setembro em que a memória insiste de uma forma quase pragmática relembrar tudo aquilo que se viveu naquele dia e nos dias que surgiram a seguir.
Fodido, mas fodido mesmo é quando sonhas com um homem que tudo parecia ter para dar certo e na realidade constatas que ele nem o pau consegue pôr em pé!
Arre sonho de merda que mais pareceu um pesadelo... Já dizia o psiquiatra e escritor Roberto Freire que: "Sem tesão não há solução". Terá sido um aviso para que eu não me aproxime?
Hoje por mero acaso troquei meia dúzia de palavras com um casal açoreano que se dirigiram a mim para que eu lhes pudesse esclarecer uma dúvida. Depois de desfeita a dúvida e depois de se retirarem, e não me perguntem o porquê, lembrei-me desta velha anedota, da qual decidi partilhar convosco.
- Amoure, dá-me a couna.
- Ah quereide, hóje na posso dar a couna, tou co priode...
Sei que sabes que penso em ti. Sabes que te desejo e que te quero perto. Tão perto que te possa tocar na pele. Tão perto que consigas sentir a minha respiração no teu pescoço. Tão perto que já não consigas pensar em mais nada que não agarrar-me com vontade para não mais largares. Mas eu nego. Nego e volto a negar. E cada vez que nego é mais uma certeza que tenho. E em cada certeza está um desejo por cumprir. Uma fome por saciar. E és tu, só tu, que me podes completar. E podia vir o homem mais bonito do mundo, ou o meu maior ídolo e nenhum deles, nenhum, me daria o que tu me podes dar. É incrível, não é? Texto adaptado por Paloma, de Afonso Noite-Luar
Calor, calor e mais calor... e nem mesmo o banho que tomara antes de se deitar parecia ter resultado para se sentir mais fresca.
A noite parecia nunca mais passar, ela desejava aquele tempo outonal, com uma brisa fresca a entrar-lhe pela janela, mas, em vez disso sentia-se o ar abafado com um ligeiro cheiro a queimado, devido talvez a algum incêndio.
Deu por si na cozinha à procura de gelo, desejava senti-lo a derreter na sua pele, na esperança que a temperatura corporal fosse descendo aos poucos.
Mas, mal sabia ela que quanto mais o gelo derretia, mais as suas entranhas ferviam de desejo.
Desejo esse, que fora saciado por alguém que a seu lado, contemplava aquele "fogo" em forma de mulher da qual lhe dão o nome de...Paloma.
O fim de semana foi sempre a bombar, sexta e sábado a ir para a cama tarde e a más horas (não que aquele corpinho não se aguentasse), mas quando caiu à cama, foi só para dormir as poucas horas de sono que lhe restavam.
Domingo era dia de almoço em família e mal parecia chegar ao restaurante com o carro por lavar, o que fez com que ela e o seu companheiro saltassem da cama já pouco antes do almoço para se ajudarem um ao outro a lavá-lo.
Até que, a dada altura, e talvez devido ao calor que já se fazia sentir, deram por si a provocarem-se, a molharem-se, a ensaboarem-se com o champô do carro, e mais mangueirada menos mangueirada feita contra relógio, o resultado foi o que está à vista na imagem abaixo.
Escusado será dizer que a lavagem do carro não foi das melhores que já teve, mas aquela rapidinha por cima da manta que foram buscar à pressa à mala do carro, fez com que eles andassem o domingo todo de sorriso estampado no rosto.
Não sei o que se passou ontem no meu blog, mas as visitas foram o dobro do habitual,...porquê? Não vi razão aparente para que isto tivesse acontecido.
Aproveito para agradecer a todos que me acompanham neste espaço todos os dias.
É bom saber que muitos dos meus antigos seguidores do Sapo continuam fiéis à minha escrita e por outro lado também é bom saber que consegui criar amigos e seguidores novos que já por estas bandas andavam, não esquecendo é claro, todos aqueles espalhados por este mundo fora que fazem questão de me vir ler todos os dias, principalmente ao povo dos Estados Unidos, do Brasil, da Suiça, da Birmânia, do Chile, do México, da França, do Reino Unido, da Irlanda e da Itália, países estes que me visitam com muita regularidade, e de vez em quando até das Arábias tenho visitas, curioso não é?
Levo este blog como um passatempo, não fazendo dele uma prioridade, mas, de certa forma sabendo que tenho leitores assim tão assíduos, faz-me sentir lisonjeada e com alguma responsabilidade entre mãos.
O meu muito obrigado a todos, este blog sem vós não seria o que é na realidade e de uma coisa tenho a certeza, tudo farei para que ele continue assim, activo, positivo e com uma certa dose de loucura, porque afinal de contas foi assim que vos cativei, foi ou não foi?