Jogadora nata

Parte de mim é jogo, a outra é apenas outra que nada importa agora.

Jogo que me vicia e fascina...

Sou do tipo que dá as cartas e fico a observar o que jogam e como jogam. Engane-se quem pensa que jogo para ganhar logo na primeira mão. Não.

Sou das que vai observando enquanto joga, guardando os trunfos e na hora exata, coloco-os em cima da mesa.

Perder nunca foi o meu forte, se bem que para ganhar são precisas algumas derrotas, mas só para que o adversário se possa distrair e com isso criar uma espécie de ilusão de que poderá sair vencedor...mas na hora H, aquela hora terminal do jogo em que tudo fica decidido, a Paloma, mostra o seu lado mais astuto e zás...cartas na mesa. 

Ganhou!!

O lado negro deste jogo consiste em ser a própria Paloma a escolher o(s) adversário(s)...e não os adversários a escolherem a Paloma.