domingo, 7 de fevereiro de 2016

Numa noite

Era um jantar de mulheres como tantos outros que já haviam sido, apenas com uma diferença que poderia revelar um desfecho bem diferente do habitual entre aquele tipo de jantares.
Desta vez escolheram um restaurante um pouco mais longe das suas terras, porque era um local onde a diversão iria reinar e o encanto da noite juntamente com uns copos e uns belos homens malandrecos semi despidos a servi-las iriam fazer com que muitas delas tivessem uma noite única.
Estavam bem dispostas, todas vestidas a rigor, muito sexys por sinal e até aquelas que pareciam ser as mais inibidas foram-se soltando aos poucos com a ajuda da música e do vinho rosé!
Todas brincavam, sorriam, dançavam, pestiscavam o que ía aparecendo na mesa, excepto uma que para além de ser a mais extrovertida do grupo, sentia-se um pouco ansiosa. 
Paloma ansiosa porquê?
Ninguém sabia, mas ela tinha um plano. Plano esse que iria fazer com que ela a meio da noite inventasse uma desculpa, talvez uma dor de cabeça forte, para poder vir para casa mais cedo. Para quem a conhecia bem era de facto algo  que poderia levantar alguma desconfiança, porque ela adorava esse tipo de diversões, mas no meio daquelas mulheres não havia nenhuma que a conhecesse verdadeiramente bem.
Aos poucos foi fazendo cara de mal disposta, de quem tinha dores de cabeça que a incomodavam bastante e despediu-se desculpando-se por ter que se retirar mais cedo.
Dirigiu-se ao balcão, pagou a sua conta e direcionou-se para o seu carro. Pega no tlm e escreve a seguinte mensagem: "estou pronta, onde estás?"
De imediato recebeu a resposta: "estou a poucos metros atrás de ti, queres deixar aqui o carro ou deixas-no noutro local?"
"Prefiro deixa-lo noutro local, aqui elas podem vê-lo." - respondeu ela.
"Segue-me então." - disse-lhe ele.
Ela assim o fez, segui-o com um nervosinho miudinho, sabia que estava a arriscar um pouco senão um muito, mas aquele pico de adrenalina que lhe corria no sangue, era a praia dela, era o que lhe fazia manter viva. Depois de poucos quilómetros percorridos ele indica-lhe um parque onde ela deixa o carro. Estaciona e entra no carro dele.

"- Olá, queres um beijo?" - pergunta-lhe ela.
"- Oi, não, quero muitos..." - responde-lhe ele agarrando-a na face e beijando-a.
"- Onde vamos? Estaciona aí num canto, a estas horas ninguém nos vê e mesmo que nos vejam, ninguém nos conhece aqui" - dizia-lhe ela.
Ele com um sorriso, mencionava: "Esta noite és minha, estás no meu carro e agora levo-te para onde eu quiser, ou já estás com medo ó fraquinha?"
"- Medo? De ti? Só se for por não conseguires aquilo que eu tenho em mente." - dizia-lhe ela provocando-o.
"- E o que tens em mente, posso saber?" - perguntava-lhe ele.
"- Por enquanto não...tem calma." - mencionava ela.
"- Calma?? Hoje podes-me pedir tudo, mas calma não me peças para ter, não quero ter calma contigo. Ou já te esqueces-te que tens umas dividas para comigo?" - dizia-lhe ele sempre com aquele sorriso matreiro e com aquela língua sobre o seu lábio que já a estava a atormentar.

Nisto abrandou o carro, ao pé de um edifício do qual ela se apercebeu logo que era um motel, deu o pisca nessa direção, aproximou-se de uma cabine onde pediu um quarto.
Nessa altura ela sentiu o nervoso miudinho a aumentar de intensidade e só lhe passava pela cabeça que estava prestes a cometer mais uma loucura.
Ele já conhecia o local ao contrário dela, conduziu até ao número da garagem indicada e virando-se para ela mencionou:
"- Hoje já não me escapas, não tens mais por onde fugir."
"- E quem te disse que eu queria fugir?" - perguntava-lhe ela.
"- Estás nervosa, porquê?" - perguntou-lhe.
"- Porque será? Não é todos os dias que escapo de um jantar com dores de cabeça e venho parar a um motel com um tarado" - respondia-lhe ela.
"- Aqui a única tarada que vejo és tu e estamos no local apropriado para me mostrares o quanto és." - dizia-lhe ele.
Saíram do carro, dirigiram-se para o quarto e a partir desse instante esqueceram tudo e todos aos seu redor, só eles importavam, aquele espaço era deles, aquele momento era deles e só tinham que o aproveitar da melhor forma que conseguissem e desejassem....e de facto desejavam-no muito.



Sentados na cama beijaram-se, deixaram-se cair para trás e continuaram num beijo longo e intenso onde umas mãos soltas iam despindo aos poucos uma ou outra peça de vestuário.
Sentia-se desejo mútuo, sentia-se vontade ardente de se devorarem carnalmente, a noite e a luz ténue do quarto ajudavam a desvendar aquele mistério que envolvia cada vez mais aqueles corpos sedentos de luxúria, desejo, lascividade, ordinarice...
Os sentidos estavam mais despertos que nunca, cheiravam-se corpos, pele na pele, devoravam-se línguas, saboreavam-se uma na outra e todos os poros emanavam tesão.
Ela roçava-se em cima dele, apenas com as cuecas vestidas, com a língua percorria-lhe o corpo todo, desde o pescoço com beijos suaves até ao tronco onde o beliscava de vez em quando, apoderou-se dos mamilos dele e chupou-os, sugou-os, roçou os dela nos dele e fazia-se descer com os seus mamilos erectos a roçarem no corpo dele...que tesão.
Tocou no seu pau, com toques lentos, suaves, acariciou-o com as suas mamas, apertou-o no meio delas e beijou-o, passou-lhe a língua na sua glande, percorreu-a em movimentos circulares e aos poucos foi-no introduzindo na sua boca gulosa que o saboreava como nunca o tinha feito, chupou-o vezes sem conta e o que mais queria naquele momento era sentar-se em cima dele, mas não o fez.



Em vez disso, entregou-se de corpo e alma, oferecendo-se...queria sentir a língua dele dentro dela, queria que ele a fizesse vibrar mais ainda do que já tinha feito, queria sentir mais prazer se é que isso era possível. Deixa-se abrir perante ele, toda despudorada e pede-lhe que a tome sua, que a prove, que lhe sinta o sabor. O tesão dela era bem visível quer nos olhos, quer nos actos. Mencionava-lhe vezes sem conta que a lambesse.
"-Hummmm, isso assim, não pares...gosto assim...fode-me com a língua..." frases como esta ouviram-se vezes sem conta. Sentia que o seu corpo a arder, sabia que não demoraria muito e iria explodir de tanto prazer, não havia como retardar mais aquele orgasmo que já estava a ser travado há muito.
Sai de cima dele, muda de posição e num delicioso 69 deixa-se levar, quanto mais sentia o orgasmo a aproximar, com mais intensidade lhe chupava o pau, mais fundo o metia, queria que ele visse a sua cona a dilatar com a explosão do orgasmo, queria dar-lhe a provar o seu liquido. E não tardou nada e ouviu-se um grunhido de fundo abafado porque tinha a boca cheia. 
"- Hummmmm...ahhhhh...ahhhhhhh....ahhhh...hummm..."
E deixou-se ficar assim em cima dele, sentindo os picos pós orgásmicos a desvanecerem cada vez mais.
Deitou-se ao lado dele, olhou-o nos olhos e disse:
"- Por acaso imaginaste que isto pudesse acontecer entre nós num dia como este e a estas horas?"
"- Por acaso já...fraquinha!" - respondeu-lhe ele.
"-Deixa-te de perguntas e senta em cima do meu pau, aproveita que está como o queres." - ordenava ele.
"- E aguentas comigo?" - balbuciava ela.
"-Cala-te e fode-me antes que eu tenha que te amarrar..." - continuava ele.
Ela não querendo dar o corte, senta em cima dele de trás para a frente, de frente para trás e feito uma tarada, salta, delicia-se sentindo aquele pau duro dentro dela, como nunca antes o tinha conseguido. Sabia que era de orgasmos fáceis, excitava-a ouvindo-o a gemer, sussurrava coisas sem nexo que nem sempre se faziam ouvir tal era o tesão ali sentido. Parecia que tinha saído fora dela e perdera a noção de tudo. Estava a ser fodida tal como gostara e nada mais fazia sentido a não ser foder, foder e foder mais ainda.



Jamais imaginara estar a pular a cerca naquele local com aquela pessoa, já sua conhecida há muito tempo.
E num ápice ouve-se:
"-Anda, anda...vou-me vir, não aguento mais e.........ahhhhh...hummmmm....hummmm..."
Atinge mais um orgasmo, o coração parecia que lhe ia sair pela boca, as suas respirações ofegavam de tanta luta entre sexos, sentia-se a escorrer...tudo aquilo era tesão em estado liquido, fora mais aquele que evaporava através do suor dos seus corpos.
Tinha que ir ao wc, ele foi com ela e tudo aquilo que parecia tornar-se mais calmo, não aconteceu, não fosse ele decidir tomar um banho com ela. Não se fez esquisita, não estavam em tempos disso e mais uma vez deixaram-se levar até atingir o êxtase, o cume do prazer.
Limparam-se, voltaram para a cama, eram umas 2 horas da manhã. Ela imaginara que por essas horas as amigas ainda estariam a curtir a noite no restaurante e decidiu ficar mais um pouco, ainda não estava fora de horas.
Conversaram um pouco entre lençóis e deixaram-se adormecer.

Nisto um tlm toca...era o dela. Levanta-se sobressaltada e diz:
"- Merda deixei-me adormecer já é de manhã! Foda-se estou metida em sarilhos...! - enquanto tirava os braços que a entrelaçavam o seu corpo, olhou-o no rosto e...........
Não era a pessoa com quem tinha sonhado!!


8 comentários:

  1. Uma belíssima noite mas esse final dá ares de desilusão...será?

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  2. Desilusão por ter sido apenas um sonho.
    Mas resta a ilusão de o tonar realidade...
    ;)

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  3. Um sonho que deu muito prazer,não sendo a realidade um sonho perfeito,como foi o caso,que seja tão compensadora como são os sonhos..."fraquinha" :p

    Beijo

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    1. Por vezes do sonho à realidade vai uma distância muito curta, mas fazermos por isso.
      Beijo e tem um bom dia! :)

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  4. Pode ter sido um sonho para ti ...
    Mas olha que o inicio da historia fez-me relembrar certas ocasiões ...
    Só nunca adormeci ...

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    1. Acredito e ponho-me na tua pele na perfeição.
      Beijo. :)

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  5. Eu não digo!:p
    Não foras tu aquela que leva muito a sério os sonhos!

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