quarta-feira, 4 de maio de 2016

Maratona

Depois de se ter deixado dormitar no sofá, levantou-se sonolenta e caminhou para a cama, eram quase 1 da manhã. Nada disse, apenas vestiu o pijama, meteu-se entre lençóis, fechou os olhos e adormeceu.

Não tardara nada e encontrava-se a meio de uma maratona desportiva, para uma causa qualquer humanitária, onde encontrou um homem já seu conhecido.
Ficou perplexa quando o viu ali, não esperava encontra-lo, muito menos naquele local, e no meio daquela multidão.
Dentro de si, tudo estremeceu com um forte arrepio e um cambalear de pernas. Passaram-lhe mil perguntas pela cabeça ao mesmo tempo que se faziam as respostas às mesmas.

Estava calor, os corpos pediam água, as garrafas já estavam vazias e ele, numa de agradar e tentar a sua sorte, convidou-a para fazerem um desvio, onde a levaria a uma fonte.
Aceitou sem pestanejar, tinha sede de água e talvez de algo mais...

Aos poucos foram abrandando o passo, para que todos os outros que participavam na maratona os ultrapassassem e o desvio feito por eles fosse o menos notado.
Já a escassos metros da multidão ela segui-o para o meio do pinhal onde iriam ao encontro da tal fonte.
Por momentos ela questionou-se se haveria de facto alguma fonte, ou se tudo aquilo teria sido apenas um pretexto para estar com ela a sós.
Não se importou muito com esse pensamento, afinal de contas estava por conta dela e fazia o que bem entendia e com quem  bem "escolhia".

Pelo caminho trocaram algumas palavras escassas até que a fonte apareceu. Saciaram a sede, sentaram-se no chão e entreolharam-se de um modo estranho e intimidante. Não era de todo nada normal estar com aquele indivíduo naquele local, mas a vida tem destas coisas e proporcionam-se situações muitas vezes com pessoas e em locais jamais imaginados por nós.

Ela levantou-se e diz-lhe que está na hora de voltar à maratona e que os outros já estão distanciados o suficiente, o que vai fazer com que tenham que se despachar mais um pouco.
Ele, por sua vez, também se levanta, olha-a de frente, aproxima-se dela e beija-a. Nada disse, nada proferiram, ela deixou-se beijar, sentiu o seu corpo a desejá-lo e 'que se dane a maratona', pensara para consigo mesma.

O beijo transformou-se noutro beijo, que por sua vez deram azo a toques, a roços e a vontades, de se explorarem ao máximo.
As roupas começaram a cair lentamente no chão, as palavras desapareceram de vez, dando lugar a sussurros e a gemidos. Ambos o queriam e nada fizeram para travar a situação. Nem a probabilidade de poder aparecer alguém para beber os detiveram.

Ela sente-o duro, ele sente-a atesuada.
Ela agacha-se para abocanhar o seu membro, ele delicia-se ao senti-lo.
Ela pede-lhe que se sente no chão, ele obedece.
Ela senta-se em cima do seu pau teso, ele enterra-o todo lentamente.
E assim se começa mais uma maratona entre dois corpos que naquele instante o único objetivo era sentir e dar prazer, só isso fazia com que ganhassem e o ideal seria chegarem os dois ao mesmo tempo à meta.
Ela gemia e gritava no meio daquele pinhal que se imaginava deserto, mas nunca se sabe se atrás de uma árvore poderia existir um mirone. Tudo isso lhes passou pela cabeça, mas apenas num flasch, porque o importante era aproveitar aquele momento único tão prazeroso, que só dois doidos quanto eles sabiam aproveitar.

Ela em cima dele a cavalgar, ele a tentar equilibrar-se e travar lentamente para que não explodisse antes do tempo.
Entretanto ela pede-lhe que se levante e encostando-se a um tronco caído, sugere que a penetre por trás, era assim que ela o queria sentir a atingir o orgasmo, e assim o fez de modo selvagem e voluptuoso.

Depois da maratona acabada, seguiram ao encontro de todos os outros que já caminhavam longe, mas com poucas forças, tal fora a intensidade daquela escapadinha entre pinheiros.



15 comentários:

  1. Respostas
    1. Isso querias tu...que eu tratasse bem "desse" tronco! :D :P

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  2. Deve ter sido bom!
    Ah...meus tempos!!!...

    ass.: suamiga

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  3. Não é que chego a casa e me lembro de te ir visitar. E não é que vinha com o objetivo de mudar de roupa e ir correr... agora no estado em que me puseste, devias ir ao castigo! Vou tirar a roupa vá. O que irá acontecer?. Pensador

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    1. Não me culpes de nada...só "te vieste" aqui porque quiseste.
      Mas posso lançar-te um desafio?
      Mandas-me por mail o que aconteceu e eu publico cá no blogue, que me dizes? É que não faço a mínima ideia do que poderia ter sido...:P
      (paloma272272@gmail.com)

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  4. Será que foi agradável para ela o "raspar" a xaninha no tronco?
    Se calhar não terá sido
    .
    Deixo cumprimentos.

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  5. Agora já percebo essa tua "mania" pelas causas...ou será pela tua "causa" loooooool.
    Tens uns sonhos bem agradáveis..devias ter acordado molhadissima.....de tanto correr a maratona,claro :p

    Beijo grande amiga linda hehehehehe

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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