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terça-feira, 22 de agosto de 2017

Retiro

Tentei fazer um retiro comigo mesma, na esperança de poder avaliar o que poderia ser mais importante para mim.
O retiro foi feito. A avaliação também. Soube quem é que de facto são os meus mais que tudo e é neles que encontro o meu porto de abrigo.
Mas essa é apenas uma parte de mim...
Cheguei à conclusão que posso viver o resto dos meus dias com eles. Mas sei que em mim existe um lado muito vivo que pede mais que isso, que pede perigo, vida ao limite, adrenalina pura e insana. Tudo aquilo que o meu porto de abrigo não me consegue dar no dia a dia, mas que eu necessito para viver, para me sentir em pleno para comigo mesma.
Andei meses e meses a afastar-me de mim, talvez anos, a afastar-me de certas pessoas, daquilo que eu julgava ser tentação, para poder provar a mim mesma que eu sobreviveria sem isso.
Sobrevivi de facto e sobreviverei se assim quiser. Mas, eu gosto de viver e não sobreviver.
Sei que muitos de vós e aqueles que me conhecem verdadeiramente me dirão, "estou aqui para o que quiseres"; "estou aqui para te saciar"; "para te acalmar essa adrenalina que te corre nas veias". 
Eu sei. Quantos e quantos já o tentaram, e eu, como sempre, esquivo-me, porque sei bem o que me faz falta, sei bem quem me faz falta, falta essa que eu mesma afastei.
Um afastamento apenas físico, porque na minha mente está sempre presente. Não consigo soltar as amarras.
Não pensem que sofro com isso. Não, de todo. Apenas vivo ou sobrevivo nas lembranças únicas que o passado teima em querer manter presente, num futuro onde te encontrarei mais uma vez, não sei como, mas vou encontrar. E é aí que me perco de novo para me reencontrar. Onde dou asas à imaginação e tu estás lá, sempre vivo e sedento de mim, de nós e mais uma vez, o impensável acontece numa paixão única e louca que nunca se apagou.

Paloma


terça-feira, 30 de maio de 2017

Hoje eu preciso...

"Hoje eu preciso de mim... Juntar palavras derramadas. Sentimentos escondidos. Pintar as dores em cores vivas. Virar páginas...folhear outras. Abandonar convenções, juntar cacos. Desatar nós, tirar o pó da vida.
Hoje eu preciso de mim...inteira, olhar no espelho e me enxergar... Voar, voar, voar até cansar. E descansar dentro de mim!!! Preciso do silêncio...do barulho...do dia e da noite...do tempo!
Hoje eu preciso de mim...absoluta e plena. Preciso acordar, gritar...me conduzir. Chorar, sorrir, acertar, errar. Insistir, desistir, tentar...parar o relógio...ou acelerar. Sair do labirinto e romper teias...dizer Adeus. Eu preciso voar! Contornar minhas linhas e minha existência.
Hoje preciso de mim... Preciso voltar pra mim!"

(Renata Gomes)


quinta-feira, 2 de junho de 2016

Limites

Eu: - Gosto de testar os meus limites.
Mim: - Quais limites?
Eu: - Não sei!
Mim: - Perdeste-os?
Eu: - Não, ainda não sei se os tenho...

Pensamento By Paloma, de Eu para Mim




sexta-feira, 6 de maio de 2016

sábado, 9 de abril de 2016

Mais logo

"Logo, vou sentar-me sozinha no meu sofá, colocar uma música, apagar todas as luzes menos a do canto, abrir uma garrafa de vinho tinto alentejano e deixar que os meus pensamentos me levem para onde eu sei que vou deixar de pensar. Tem momentos na vida em que deixar de pensar se torna um desejo. Tem dias em que nos amamos mais ao ver-nos de longe." J. M. T.


segunda-feira, 14 de março de 2016

Sobre mim

Sinto que sobre mim, nunca ninguém vai saber de tudo...
Porque há segredos que não se confessam, há experiências que se omitem, e tantas outras coisas que vivem e viverão escondidas. E, mesmo que haja alguém que saiba um pouco mais....tudo, tudo, a meu respeito nunca irão saber.
As minhas confissões costumam ser curtas e nunca me revelo na totalidade, venha quem vier.

E quando existir alguém que acha que já sabe muito acerca de mim, apenas digo: "ainda há muito por descobrir que não pode ser descoberto"!


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Sejamos o elo mais forte

Provocamos e deixamos que nos provoquem e todo esse desenrolar de palavras e olhares...pode ser apenas um início de muitas coisas mais.
De facto, sempre desconfiei que a curiosidade pode ser aliada da descoberta. Por sua vez, a descoberta pode ser aliada da loucura.
E o que acontece quando nos deixamos conhecer, quando avançamos para um patamar mais elevado?
Das duas uma.
Ou cedemos, ou metemos o rabinho entre as pernas e desaparecemos de vez.
Desaparecer, faz de nós o elo mais fraco. Se tomarmos essa opção é sinal que o que queria-mos descobrir não era assim tão empolgante quanto imaginava-mos ser.
Ceder faz de nós o elo mais forte.
E sermos o elo mais forte faz com que sintamos na pele o arrepio, o querer mais, o desejar todo o possível e o impossível.
Desejar tudo, sem medos, sem receios e sem moderações, porque a moderação é apenas uma desculpa para quem tem medo de viver.
E quem tem medo de viver não vive na plenitude.
Por isso, deixem-se de desculpas, sejam o elo mais forte e vivam...nem que pelo meio disso haja sempre alguém a apelidar-vos de "fraquinha(o)s!
Prefiro ser "fraquinha" e viver da forma que mais gozo me dá.
Do que armar-me em forte e não conseguir chegar onde as "fraquinhas" como eu, chegam!!