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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Stop à rotina

Os dias vão passando e sinto que me ando a deixar arrastar pela rotina. Sei que não sou pessoa de me deixar arrastar assim, mas o certo é que ultimamente é isto que me tem acontecido.
Preciso de muito mais que um simples dia a dia. O ser que habita dentro de mim, pede mais que isso, pede-me mais que umas simples fodas ao deitar ou ao acordar e uma troca de beijos que já nem para aquecimento parece que servem.
Preciso de foder a sério, com alguém que saiba o que é foder a sério.
Foder com gula, entusiasmo, luxúria e loucura, sem olhar a horas ou a desculpas desmedidas. Quero ser fodida como nunca fui (ou se calhar já), alguém que me arrebente de tanto tesão, levar com um pau duro em todos os sítios imaginários e possíveis, horas e horas a fio, onde só consiga pensar em prazer. Alguém que me faça esquecer tudo lá fora e me faça sentir a maior puta do universo, onde faço parte de um campeonato de fodas e ganha, quem tiver o maior número de orgasmos. Quero ser a vencedora. A nº1. Não apenas pela quantidade, mas também pela qualidade.
Sim, uma puta sem moral, que adora o que faz...e depois de levar com tanto pau, cair sobre uma cama, toda partida de tanto foder.
É isso que me apetece, é isso que necessito para me sentir sã e bem para comigo mesma. É assim que consigo atingir a minha plenitude.
Isso não é impossível, eu sei, embora não seja tão fácil como aparenta ser, porque não é qualquer um que consegue ter esse efeito em mim...tem que existir uma ligação muito forte que una assim duas pessoas ou mais, na busca deste prazer quase insaciável. Tem que existir um poder quase sobrenatural, porque o tesão é algo que vem e vai com muita facilidade, mas não é qualquer um que se despe até à alma e se aguenta com o pau em pé, horas e horas...até conseguir deixar uma mulher saciada e de rastos.



terça-feira, 21 de novembro de 2017

Despida

"Sabes que mais?
Despi-me.
Despi o corpo de culpa.
Passei  metade da vida a tentar ser correta, a querer ser ponderada, a exigir[me] ser leal.
Vesti-me com os melhores valores, rodeei-me das melhores práticas e fiz, quase sempre, a aposta certa.
Se nunca falhei? Claro que sim. Falhei. Falhei demasiadas vezes. As vezes necessárias para me fazer levantar, para limpar as feridas e seguir em frente. Seguimos sempre em frente, não é? Com mais ou menos mazelas, mas somos dos duros. Dos que não vergam. Dos que acreditam que o bem irá sempre triunfar. E por isso seguimos.
Fui eximia no sentir. Senti sempre em doses exageradas. O que sinto hoje é na exacta proporção do que sei que vou sofrer amanhã. Sempre foi assim. E desconfio que já não irá mudar.
No entanto, hoje, descobri - como quem descobre uma fórmula de que há muito estava à espera - que fui assim, durante este tempo todo, mais pelos outros do que por mim.
Somos leais com os outros, sentimos pelos outros.
Sabes que mais?
Cansei!
Cansei de não ir porque não é correto, de não fazer porque não é sensato, de não sentir para não magoar.
Despi-me de culpas. Deixei-as lá fora. Despi-me das culpas que carregamos. Não faço porque...Mas eis que, agora, apetece-me fazer, apetece-me ir e apetece-me sentir [me].
Eu. Agora, eu, porra! Sem culpas.
Talvez me digas: «Já não tens idade para ser rebelde.»
E eu talvez te responda: «O que eu não tenho idade é para continuar a não viver.»
Despi o corpo de culpas.
E talvez o dispa de roupas também.
Ou talvez dispa a alma.
Com calma.
Talvez vá.
Talvez faça. 
Talvez seja.
E talvez [me] veja.
E se te parecer desconexa, insana.
Se te deitar na minha cama, se te desejar mesmo sem te querer.
E se te parecer mais solta e menos ponderada.  
Mais desprendida, menos apaixonada.
Não te preocupes.
Estarei a viver sem culpas, sem viver amedrontada.
O que, agora, vês em mim é o meu tudo. 
Porque antes querer viver tudo do que acabar por morrer sem nada."

(Só que não)


terça-feira, 30 de maio de 2017

Hoje eu preciso...

"Hoje eu preciso de mim... Juntar palavras derramadas. Sentimentos escondidos. Pintar as dores em cores vivas. Virar páginas...folhear outras. Abandonar convenções, juntar cacos. Desatar nós, tirar o pó da vida.
Hoje eu preciso de mim...inteira, olhar no espelho e me enxergar... Voar, voar, voar até cansar. E descansar dentro de mim!!! Preciso do silêncio...do barulho...do dia e da noite...do tempo!
Hoje eu preciso de mim...absoluta e plena. Preciso acordar, gritar...me conduzir. Chorar, sorrir, acertar, errar. Insistir, desistir, tentar...parar o relógio...ou acelerar. Sair do labirinto e romper teias...dizer Adeus. Eu preciso voar! Contornar minhas linhas e minha existência.
Hoje preciso de mim... Preciso voltar pra mim!"

(Renata Gomes)


sexta-feira, 24 de março de 2017

Ai, Paloma, Paloma...

Andava assim meio "choca" como uma amiga lhe chamou, algumas noites seguidas mal dormidas e uma mente muito barulhenta iam-na aos poucos puxando-a para baixo, logo ela, que era uma mulher de andar sempre em cima, mas desta vez estava a deixar-se arrastar.
Acordou cedo, preparou os miúdos para a escola, tomou o pequeno-almoço e meteu-se de novo na cama, dormitou mais um pouco, mas isso só fez com que ficasse ainda mais abatida e molengona.
Levantou-se, tomou um banho e enquanto se limpava, deu por si a lamentar-se em pensamento que desta vez nem abusou do chuveiro como tanto gostava de fazer. "Ai, Paloma, Paloma, que se passa contigo, que até isso já não te apetece?", pergunta-se a si mesma, sem querer arranjar resposta para isso. Mas...algo lhe percorreu a mente, e num piscar de olhos dirigiu-se à tal gaveta, onde guarda todos os seus utensílios de prazer e abre cuidadosamente a maleta das fodas, onde retira o seu amigo Pink. De facto tesão não havia, mas tinha a certeza que iria arranjar forma de o encontrar.
Deitou-se na cama, e leva o seu amigo Pink à boca para o lubrificar, liga-o no mínimo e vai inserindo-o aos poucos na sua cona que até então parecia não querer nada com ele, mas de repente mudou de ideias. Ela sabia que precisava disso para andar bem, ela sabia que precisava de orgasmos, de tesão, de pensamentos ordinários e proibidos.
Deixou-se estar naquela entrega de prazer, ora tocando-se aqui, ora tocando-se ali até que num gemido longo e prazeroso, deixou-se descair na cama ao mesmo tempo que deixou rolar o seu vibrador pelos lençóis ainda ligado. 

Soube bem de facto, mas nos seus mais recônditos pensamentos sabia bem que não era aquilo que ela mais desejava...ela precisava de carne, de cheiro de homem, de mãos ágeis e atrevidas, de uma entrega mútua de desejo, fosse ele proibido ou não.



quinta-feira, 23 de março de 2017

Transexualidade

Quantas de nós mulheres, desejamos ter uma amiga assim?
Eu cá iria adorar...tem dias que iria dar um jeitaço.
Sei que os homens vão dizer: porquê uma mulher assim se nos tendes a nós homens?

Uma mulher pensa e age de forma muito diferente, apenas isso e não levanta tantas "suspeitas" nos ditos encontros proibidos.


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Exercitar

Vou ali exercitar o corpo, porque a mente já foi hoje exercitada que chegasse!!


terça-feira, 14 de junho de 2016

De repente...

De repente tudo muda. De repente desaparecem os beijos. De repente desaparecem as conversas. De repente desapareces-me do olhar. De repente a ausência sente-se. De repente a solidão ataca  e de repente o vazio instala-se.
De repente sentimos que algo de nós já não está cá.
De repente a vida muda e nós mudamos com ela.
E tudo num instante tão repentino...

Paloma


sábado, 9 de abril de 2016

Mais logo

"Logo, vou sentar-me sozinha no meu sofá, colocar uma música, apagar todas as luzes menos a do canto, abrir uma garrafa de vinho tinto alentejano e deixar que os meus pensamentos me levem para onde eu sei que vou deixar de pensar. Tem momentos na vida em que deixar de pensar se torna um desejo. Tem dias em que nos amamos mais ao ver-nos de longe." J. M. T.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Acorda (me)

Acordou cedo, deixou-se ficar na cama e deu por si a explorar o seu próprio corpo, havia tempos que não o fazia.
Ultimamente a tarada que nela havia andava um pouco adormecida, na esperança que algo ou alguém a conseguissem acordar para voltar a ser a mesma que sempre fora.
Mas não estava a ser fácil. Nada fácil...