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domingo, 19 de fevereiro de 2017

O acaso perfeito

"Um velho tolo sábio disse-me, procurando a alma no meu olhar:
- Menina, já reparou que os acasos não são por acaso? Não há acaso que não ocorra no momento oportuno.
E deixou-me a pensar que tudo o que me levou ao velho sábio, que era tolo, foi uma sequência de acasos tão perfeitamente sucedida que nenhum acaso outrora fora tão completamente à toa.
Que belo acaso sou eu emergindo na felicidade que vivo por acaso, sorrindo aos acasos perfeitos, que acontecem nos momentos perfeitos, com as pessoas certas, nos melhores locais para acontecerem, tornando esta perfeição, que por acaso o é, uma constante casualidade perfeita. 
Perguntei ao velho tolo, que era sábio, se por acaso algum acaso poderia durar a eternidade. Ao qual ele me respondeu:
- Só um acaso perfeito poderia ter a duração do que não acaba. Agora diga-me menina, porventura quando terá começado esse acaso?
E respondi:
- No momento perfeito."

Sandra Baeta


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Proposta ou assédio?

Ficas sem saber muito bem o que dizer ou pensar, quando uma miúda de vinte e poucos anos te diz de caras que gostava de ter uma experiência homossexual contigo. Quando na realidade ela nem sonha aquilo que tu és capaz de fazer.
O pensamento fica logo a mil e a imaginar o quanto se poderia ensinar ou aprender.
Ok, ok...tudo bem que é uma pita, mas de vez em quando também sabe bem variar.

Estou ansiosa para ver onde isto vai parar.


terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Pilota(me)

Num destes dias recebi um convite de um conhecido meu, para ir ter com ele à Holanda.
Quem me conhece bem, sabe que a Holanda é o país com o qual me identifico mais, a mentalidade daquele povo encaixa-se na minha na perfeição. Daí ter-lhe dito que iria pensar no assunto, mas que fosse contando comigo, era só questão de arranjar um vôo e logo se veria o que aconteceria a seguir.
Vôo arranjado, tudo já planeado, mas na hora de fazer o chek in encontro-me com um amigo piloto que me convidou de imediato para ir conhecer a cabine dele, fiquei tão entusiasmada com a oportunidade, que acabei por passar o tempo todo entretida com os botões do piloto e do co-piloto.
Vá-se lá saber o porquê...mas eles pilota(vam) tão bem...!!


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Prostituta por uma noite

O que vos vou relatar, foi algo vivido e sentido aqui pela vossa amiga Paloma, há alguns anos atrás.

Ordinária nas palavras quase sempre o foi, tendo vindo a aumentar nos últimos anos, talvez fruto do seu amadurecimento em todas as coisas que mais gosta, sexo é uma delas, onde aplica mais essa ordinarice em questão.
De um lado existe a menina bem educada, lado esse que a maioria das pessoas que a rodeiam conhecem, do outro existe aquela que muitos homens gostariam de ter ao seu lado, pelo menos nas horas mais hots, mulher sem tabus e que gosta de se aventurar em tudo aquilo que mais prazer lhe dá e que tão poucos conhecem.

Um dia na conversa com o seu mais que tudo, confessou-lhe uma fantasia que tinha descoberto há já algum tempo e que lhe andava a matutar na mente, sinal que a queria pôr em prática.
Ele como sempre escutou-a com atenção e perguntou-lhe qual era essa tal fantasia que a andava a atormentar, sabendo ele que quando ela metia algo na cabeça iria até onde fosse preciso para a concretizar.

Ela disse-lhe que gostaria de vestir a pele de uma prostituta, ao ponto de estar no meio delas, vestir-se e agir como uma verdadeira puta.

Inicialmente ele brincou com a situação dizendo-lhe que ela já era a puta dele e que adorava. Depois vendo a expressão dela, a qual lhe dizia que queria muito fazê-lo apenas disse:
"- Se é isso que queres, bora lá...seguir em frente com isso."
Ela sorriu, explicando-lhe tudo ao pormenor  e como o idealizara.
Passaram poucos dias para que pusessem em prática a tal fantasia.

Sábado à noite, depois de terem jantado, arrancaram para a cidade onde iriam satisfazer ou não a vontade de Paloma.
Ela vestida a rigor, vestido muito curto vermelho com algumas lantejoulas na parte da frente, um decote super ousado, cabeleira postiça e nos lábios predominava um baton vermelho vivo. Foi deixada pelo seu mais que tudo ali pela invicta, mais concretamente pelos lados do Bonfim e seja o que tiver que ser.
Paloma em passos lentos dirige-se para a rua onde já se viam outras prostitutas à espera do seu ganha pão. A temperatura da noite era agradável e tentou ficar um pouco distante das meninas da rua, que não tardaram nada e já lhe estavam a mandar bocas do género:
" -Olhem olhem, temos concorrência fresca..", "esta deve ter posto os cornos ao marido e acabou aqui..", "vai-te embora sua galdéria, este poiso é nosso..."

Ouvindo isto Paloma não se deixou intimidar, ignorando-as, mas reconhece que o nervosismo perante aquela situação constrangedora lhe percorreu o corpo e a mente. Sentia que não estava preparada para aquela "vida", mesmo que fosse apenas por uma noite.
Não tardou nada e um carro azul aproximou-se da berma da estrada onde se encontrava Paloma, e por sinal não era o seu marido.
Era um homem que parou ao lado dela, ela afastou-se para trás.
"- Ei, ó linda, não fujas." - disse o homem.
"- És nova por estas bandas? Nunca te vi aqui..." - continuou ele e Paloma nem abriu a boca.
Ele não querendo parar a conversa, perguntou: "- Quanto levas? Não tenhas medo, chega aqui, não te vou fazer mal, minha linda."
Ela não queria nada com aquele homem que aparentava ter cerca de 40 anos. Aproximou-se dele e disse-lhe: "- Levo 200€ à hora." Na esperança que ele achasse caro e desistisse.
Ele querendo negociar continuou: "Ó linda, não achas isso muito caro, olha só à tua volta, o que não faltam aí são putas e a trabalhar bem mais barato, tens que descer ao preço, senão não te safas e a mais, isto aqui não é zona de putas de luxo."
Paloma referiu: "Não posso baixar, este é o meu preço."
Ele desistiu, foi ter com outra e Paloma sentiu um alívio enorme.
Nesse mesmo momento, pensava para consigo "onde raios se meteu o meu homem que nunca mais aparece?" O nervosismo apodera-se dela e chegou a pensar em lhe ligar para desistir de tudo aquilo. O local e o ambiente que a rodeava era de facto assustador. Reparou que haviam mulheres de todas as idades, mas duas delas que estavam juntas, e em frente a si muito bonitas, não deviam ter mais de 16 anos. Pensava quais teriam sido os motivos que as levariam a parar naquele local, a  venderem o seu corpo e sujeitas a todo o tipo de pessoas.


Nisto surge mais um carro, este vinha ainda mais devagar que o anterior, parou afastada dela e perguntou algo a uma mulher que fumava o seu cigarro à espera de clientela. Trocou meia dúzia de palavras e seguiu caminho. Era o seu marido, reconheceu-o pelo carro.
"Ai, é agora...finalmente", pensara para consigo mesma.
Antes de se abeirar da sua esposa, perguntou a mais uma quanto era a noite, pareceu-lhe ouvir 50€, mas achou tão pouco que pensou que tivera ouvido mal, mais tarde ele confirmou-lhe que era de facto esse valor.

Aproximou-se de Paloma e perguntou:
"- Quanto levas pelo tombo?"
"Lol, tombo?" Pensou Paloma de si para si...que expressão.

"- Levo 200€ com direito a tudo!" - respondeu Paloma.
"- Isso não é muito dinheiro?" - perguntou-lhe.
"- Não, e se quiseres ir para um hotel ou motel, tens que pagar também.
Ele mandou-a entrar no carro e Paloma nada disse, pensando que ele estaria à procura de um local mais escondido para darem uma "queca" ali mesmo no carro. 
Enganou-se, a poucos metros estacionou e disse: 
"- Espera, venho já, vou ver se aqui há quartos."
Ela ficou a olhar a fachada antiga de azulejo verde escuro, onde à sua frente um placard dizia: Hospedaria do Bonfim.
Nisto, ele chamou-a e deu-lhe sinal para ir ter com ele.
Entraram e depois do seu suposto cliente ter feito o chek in, subiram por umas escadas que davam acesso aos quartos.
Aquilo era um pouco diferente de tudo o que estava habituada e à espera. Era um tudo um pouco para o rasca, mas com certeza era isso que as putas da zona tinham e já com muita sorte. 
Enquanto se dirigiam para o quarto Paloma teve uma enorme vontade de se rir daquilo tudo, mas, puta que é puta não ri, cobra e fode o seu cliente, e naquela noite era esse o seu papel.

Quando entraram no quarto sentiu-se um ligeiro cheiro a mofo, o mobiliário era antigo, com muita sorte tiveram direito a um wc que tinha uma torneira que insistia em não parar de pingar, por momentos Paloma parou no tempo e pensara para si mesma, já quantas prostitutas tinham ali naquele quarto "aviado" os seus clientes...isso repugnou-a, mas tentou esquecer tudo isso.

"- Estás à espera de quê? Vai-te lavar!"- ordenou-lhe o seu "cliente" com cara séria. Nessa altura Paloma não resistiu e teve que se rir, porque ele estava a conseguir encarnar tão bem ou melhor o seu papel, quanto ela estava o dela.
Ela obedeceu e não seria  de esperar outra coisa. Quando saiu do wc, ele já estava com o pau em riste, ela dirige-se à sua mini bolsa e tira um preservativo.
"- Não...vou ter que usar isso?" - perguntou-lhe ele.
"- Sim, não o farei de outra forma." - respondeu-lhe ela, sabendo que ele detestava usar aquilo.
"- Sendo assim, tens que baixar o preço." - tentou negociar ele.
"- Não, vou ter é que subir, porque os preservativos custam dinheiro e em vez de um, tive que comprar uma caixa." - respondeu-lhe ela com ar de gozo.
"- Sua puta!!" - mencionou ele.
"- Anda, chupa-me o pau, enterra-o todo, quero ver se vales o dinheiro que me pediste." - ordenava-lhe ele.

Assim o fez enquanto ele lhe agarrou pelos cabelos e quase lhe tirava a peruca.
Ela chupou, lambeu, enterrou-o todo até ouvir:
"- Afinal chupas bem, com esse entusiasmo todo, não tarda nada e vais ter que engolir o meu leite que já começa a ferver."
"- Já?" - perguntou ela - "- tem calma..."
"- Sim, já, é para isso que te pago, para que me satisfaças, sua cabra!" - continuava ele.
De facto não tardou nada e veio-se na boca da sua esposa, para grande desilusão dela.



"- Estou a ver que isto te entusiasmou muito, mas podias ter aguentado mais um pouco." - disse-lhe ela.
"- Tem calma, a noite ainda é uma criança, e tu vais ter o que mereces..." - dizia-lhe ele.

De seguida, ele deitou-a na cama e lambeu-lhe a rata toda até que ela estivesse em brasa, entre uns hummmms e uns ahhahha...ele ousa perguntar:
"- Diz-me sua puta, quantos homens já te foderam assim?" Sim, porque uma puta é paga para foder e não para que a fodam."
"- Não tens nada a ver com o meu trabalho, o segredo é a alma do negócio." - mencionava-lhe ela a sorrir.
Nessa altura ele puxou-a para si, chamou-lhe todos os nomes ordinários possíveis e imaginários e penetrou-a com estocadas  bem fortes, até que ela solta um grito e um..."- Aiiii, assim vou-me vir."
" - Vem-te, anda, não demores, ainda te quero fazer gritar por mais.."
E assim se passaram umas horas naquele quarto antigo, onde talvez nos quartos ao lado se estivesse a passar o mesmo mas com profissionais a sério.
No final, ela pediu-lhe para voltarem para casa, não queria dormir naquele quarto.
Ele aceitou, foi à carteira e pagou-lhe o que ela tinha pedido.
Agarrou-se a ela, deu-lhe um abraço, um beijo na testa e perguntou:
"- Gostas-te da experiência? Sua putinha tarada.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Apetites

Há uns dias atrás sugeri a duas amigas um fim de semana fora, apenas nós as 3, sem maridos e sem filhos.
Concordaram, só nos falta acertar o dia e o local.
Mas sabem que fiquei com algo em mente?


Não, não é visitar um restaurante chinês, porque não sou fã dessa gastronomia!
Estão a ver o que me está a apetecer, não estão?

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Prazer

"O prazer tem mais gozo se for partilhado com quem nunca pensei fazê-lo."
(José Micard Teixeira)


terça-feira, 9 de agosto de 2016

Vida

"Não chames vida à tua vida se não tiveres amigos estranhos, amores loucos, aventuras infindáveis, beijos intensos e viagens não planeadas."
José Micard Teixeira


sexta-feira, 6 de maio de 2016

sexta-feira, 11 de março de 2016

segunda-feira, 7 de março de 2016

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Trabalhos (fora) de casa

O que às vezes nos parece fácil e simples de fazer, torna-se num árduo trabalho de dias e dias sem fim, para que consigamos chegar onde realmente desejamos.
Engane-se quem pensa que está tudo ao nosso alcance desde que queiramos muito.
Querer por si só não basta, tem que haver muita persistência e teimosia, uma certa rebeldia à mistura, quando se trata de algo fora do comum.
O que nos leva ir à procura do complicado, se temos o facilitismo nas nossas mãos todos os dias?
Porque vamos à procura do incerto, se temos o certo a nossos pés?
Como referia num dos posts atrás, é de facto uma estranha forma de vida, que só compreenderá quem não for absolutamente normal.
Se sou anormal?
Talvez...há quem diga que sim.
Não importa o que me chamam, o que me julgam.
O importante no meio disto tudo é saber aproveitar cada pedacinho de oportunidade que a vida nos oferece.
Se soubermos e conseguirmos tirar um bom proveito, tanto melhor para nós. Se for o oposto, vai com certeza servir-nos de lição.
Lição essa a somar a tantas outras que fomos adquirindo até então.