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sábado, 23 de setembro de 2017

Fantasia vs Realidade

E se um desconhecido te convida para um café, tu sabes que o que ele quer na realidade é levar-te para a cama. E se esse mesmo desconhecido te olha de forma tentadora e te provoca...tu mostras-lhe do que és capaz de  fazer.
Mesmo que não o conheças de lado algum, mesmo que nenhuma palavra seja trocada, avanças, porque sabes que o perigo te excita e segues em frente sem olhar para trás.

Esta é de longe a minha maior fantasia...que mais dia, menos dia...será realizada!











quinta-feira, 23 de junho de 2016

A tal zumba(da)

No último post referi que devido ao calor sentido, decidi ir à minha aula de zumba sem cuecas. Certo.
Vesti umas calças de fato de treino, um top e uma camisola e saí para zumbar, só que desta vez  o zumba foi um pouco diferente do habitual, em vez de ser numa sala com cerca de 15 ou 20 mulheres, decidi aceitar a proposta indecente de alguém e ir zumbar com essa pessoa dentro de um carro a pouca distância da tal sala do verdadeiro zumba.

Fazia de facto muito calor, a provocação era constante, a vontade era muito mais do que aquela que se fazia demonstrar. O carro não era o local mais apropriado para "zumbar", mas naquele momento era o melhor que se poderia ter e sem margem de dúvidas que seria para suar tanto ou mais que na aula do zumba.
A noite caía ao mesmo tempo que dois corpos desejosos de tudo, se iam tocando ao som de duas línguas entrelaçadas que mais pareciam dois répteis em fase de acasalamento.
A vontade dele era tê-la em cima da sua boca e entregar-lhe a sua língua como instrumento principal daquela orquestra sexual, para que a pudesse fazer gemer de prazer. A vontade dela era tê-lo numa cama e mostrar-lhe tudo do que era capaz de fazer e do prazer que lhe conseguiria proporcionar, visto que ali a margem de movimentos era muito diminuta e ela precisava de espaço para se poder libertar na totalidade e mostrar tudo aquilo que ele desconhecia.
Os beijos continuaram, as mãos sempre irrequietas e depressa se notou que ir sem cuecas era de facto muito mais prático para se poder atingir certos locais, local esse que ao ser tocado, fervilhava já de tanta humidade e tesão, os dedos escorregavam num vaivém numa procura constante de prazer rápido e tão depressa se fizeram desaparecer umas calças, como tão depressa se conseguiu sentir uma língua ávida dentro dela. Deixou-se tomar, ela mesma fazia os movimentos de anca em cima dele que deitado para trás no banco do pendura tentava com que ela sentisse prazer e mais prazer...ambos suavam...parecia que estavam numa espécie de sauna onde o calor a dada altura começava já a ficar insuportável, mas a vontade de se terem era tanta que suportavam tudo.
Depois de a ter "minetado" ela mesma lhe procurou a sua boca, mania dela de gostar de beijar um homem depois dele lhe ter lambido para ficar a conhecer o odor e sabor do seu próprio sexo.
Ela em cima dele, fazia com que os seus seios lhe roçassem o peito, chupou-lhe os mamilos trincou-os e deliciava-se ao senti-lo a contorcer-se...e sem darem por ela a hora da aula do zumba já estava passada, sabia que não podia abusar da sorte e teria que ir para casa para que ninguém desconfiasse de nada...tentou arranjar-se, colocar tudo no seu devido lugar e antes de ir para casa, saiu fora do carro, abriu-lhe a porta, ajoelhou-se e pegou no pau dele e chupou-o, tal como ele lhe tinha insinuado numa conversa...
Despediram-se e ficou no ar  a sensação que muito mais haveria a fazer e a descobrir...
Até lá se verá, se se faz ou se se descobre.


terça-feira, 10 de maio de 2016

No comboio

Tem alturas que nada sonha enquanto dorme, mas também tem outras que são sonhos e sonhos seguidos durante várias noites.
Tudo isto tem uma explicação cientifica de assim ser, e na cabecinha dela também tem, mas não adianta nada entrar agora aqui em pormenores, para vos explicar o porquê de sonhar aquilo e muito menos naquele local. Vou passar à parte mais interessante, o sonho em si.

O encontro dera-se num apeadeiro já fora de serviço, onde existia um velho comboio abandonado.
Cada um chegou lá no seu próprio carro e a intenção dele seria provocá-la ao máximo dentro do seu carro, ao ponto de a deixar em brasa, como tantas vezes imaginara quando estava sozinho ou na conversa com ela.
Ela, por sua vez também levava como objetivo provocá-lo, mas fora do carro. Com o passar dos anos apercebera-se que ter sexo num carro já não era tão confortável como em tempos passados.
Conversa puxa conversa e olhares humedecidos, predestinava o que estava prestes a acontecer.
E um beijo quase roubado por um deles, foi o acender da chama, naquela enorme fogueira que ainda tinha muito que arder.
A conversa foi desaparecendo aos poucos e o envolvimento entre corpos começou a acontecer.
Ele queria, ela também, tanto ou mais que ele até.
As roupas começaram a incomodar e os vidros ficaram baços num instante, devido ao calor que se emanava dos corpos e das respirações ofegantes.

"-Não, aqui não, vamos lá para fora!" - dizia-lhe ela.
"-Lá fora, tens a certeza? E se alguém aparece?"- perguntava-lhe ele.
"-Achas que vai aparecer aqui alguém? Neste local abandonado? Só se for pelo mesmo motivo que o nosso." - argumentava ela, na esperança que ele aceitasse.
"- Ok, eu faço-te a vontade, mas sentiria-me mais seguro aqui dentro, por motivos que tu tão bem conheces." 
"- Deixa-te de merdas, esquece tudo e todos e faz de conta que este mundo é só nosso e hoje é o último dia que temos para o viver." - continuava ela.

Saíram do carro, já desabotoados e meio desfraldados, à procura do local ideal para foderem.
A ela passou-lhe pela mente ser possuída ali mesmo no capôt do carro em plena luz do dia. Ele idealizava sentar-se no banco da paragem onde já tanta gente no passado se sentara à espera do comboio.
Partilharam essas ideias, mas nem uma, nem outra lhes agradou. 
Raios parta ser tão esquisito até na hora de foder...

Até que, ela olhando lá ao fundo o comboio meio descarrilado, lhe diz:
"-Já sei, vamos dar uma voltinha no comboio!"
Ele não conteve o sorriso e até cantarolou algo de um cantor brejeiro português '(a)pita (n)o comboio', e ambos brincaram com a situação.
Ela sentia-o com receio, talvez por o comboio já estar ali há muito tempo, velho e inclinado, mas a ela nada lhe metia medo, queria ir para dentro dele e por sua vez ele vir-se para dentro dela.
Assim o fizeram, era de todo estranho entrar num comboio sem ninguém, abandonado pelo tempo, com vidros partidos com bancos rotos e pintados com grafitis ao mesmo tempo que se observavam outros, que até não tinham assim tão mau aspecto.
Mas, o que os levara ali não foi apreciar a degradação do meio de transporte, mas sim uma bela foda.
Enquanto ele a ajudou a tirar a roupa toda, ela colocava-se a jeito, para poder apreciar a...paisagem...ou a foda, como queiram!!

Pegou-lhe nas ancas e entrou dentro dela com tal brutalidade que foi impossível ela não soltar um gemido.
"-Aahhhhhahh..."
"- Esta é por todas as vezes que me provocaste e eu não pude fazer nada." - dizia-lhe ele cheio de tesão.

Aquela experiência estava a ser única, algo nunca imaginado por eles, mas que pelas vicissitudes da vida assim o conseguiram fazer.
Era isso que a apaixonava, que a movia, o sentir-se diferente num local diferente e com alguém diferente. Conseguiu-o, e depois de ter atingido o climax e sentir que o seu parceiro também, beijaram-se como forma de satisfação.

"-És tão doida! - dizia-lhe ele.
"- E tu não gostas?" - perguntava-lhe ela.
"-Adoro..."



quinta-feira, 17 de março de 2016

Intimidade

"Muitas pessoas confundem sexo com intimidade.
Há casais que vivem 'juntos' durante décadas, 'dividem' a mesma cama, fazem sexo diariamente e não são íntimos.
No entanto, há pessoas que se encontram por alguns minutos, trocam um olhar e, sem mesmo se 'despirem' ou 'tocarem' criam uma relação de intimidade.
Viver junto, não é morar na mesma casa.
Dividir não é partir a meio.
Despir-se não é tirar a roupa.
Tocar-se não é encostar um corpo no outro.
Quando somos íntimos, mesmo sem roupas, estamos despidos, mesmo à distância, estamos unidos."
(Eva)