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quinta-feira, 6 de julho de 2017

Pesadelo

A meio da noite estás num sono profundo e és "beliscada" com uma espécie de pesadelo que tudo tinha para ser um sonho excitante. Só que não.
Sonhas com um homem que te deu (e que por acaso ainda te dá tesão), mas o gajo não consegue levantar o pau. 
Porqueeeê?
Porquê a mim, que gosto tanto de ser fodida em sonhos...e não só!
Estarei a perder qualidades?!


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Despertar com um minete

Existem os despertares chamados normais, aqueles em que sabemos que temos que acordar porque a vida lá fora nos espera, porque temos obrigações a cumprir, mas mesmo assim, a vontade de abrir os olhos depois de uma noite que nos pareceu tão curta, é muito pouca. E depois, existem os despertares cheios de tesão que fazem com que acordemos de imediato desse mesmo sono que parece que nos leva de volta àquele sonho erótico, mesmo acabadinho de sonhar.
Pois bem, quando assim é, só nos resta lançar o isco, para ver se mordem e tornar o sonho real, principalmente quanto esse mesmo sonho está a uma distância muito curta de poder ser realizado. Foi o que a Paloma fez.

"- Bom dia, dormis-te bem?"- perguntou-lhe ela ao acordar.
"- Sim e tu?" - respondeu-lhe ele.
"- Também... apetece-me uma coisa, sabes?" - murmurou-lhe ela.
"- Ai sim, e o quê?" - perguntou-lhe.
"- Apetece-me que me lambas até me vir..." - confessou-lhe ela o seu desejo.
"- Hummmm, estou a ver que acordas-te egoísta...isso vai ter troco." - mencionou-lhe ele, enquanto se preparava para a satisfazer.

Sim, de facto acordou egoísta e safada, porque mal sabia ele que, o que ela queria era fechar os olhos e imaginar tudo aquilo que "viveu" nessa mesma noite dentro de um sonho com uma certa pessoa.







terça-feira, 13 de setembro de 2016

É fodido é..

Fodido, mas fodido mesmo é quando sonhas com um homem que tudo parecia ter para dar certo e na realidade constatas que ele nem o pau consegue pôr em pé!
Arre sonho de merda que mais pareceu um pesadelo...
Já dizia o psiquiatra e escritor Roberto Freire que: "Sem tesão não há solução".

Terá sido um aviso para que eu não me aproxime?
Ou serei eu que estou a perder qualidades?



terça-feira, 23 de agosto de 2016

Paloma e ele(s)

Estavamos longe de casa, era tarde da noite e por ironia do destino um carro de um amigo nosso que nos acompanhava avariou. Depois de várias tentativas o carro não se manifestou mais, e só restava chamar o reboque que só viria na manhã do dia seguinte.
Não iríamos deixar o nosso amigo ali sozinho, podia vir connosco no nosso carro para casa, mas no dia seguinte alguém o teria que levar lá de novo, foi então que resolvemos pernoitar por lá, arranjando dormida o mais próximo possível do carro avariado.
Fizemos uma pesquisa no google e naquele local não haviam hoteis, apenas uma pequena residencial onde iríamos tentar a nossa sorte para podermos descansar um pouco.
Chegados ao local e visto já ser tarde, a porta estava fechada, mas havia um papel pendurado a dizer para tocar a campainha. Assim fizemos.

Era uma residencial antiga, daquelas em que damos um passo e o soalho range, mas parecia ser asseada e limpa, pelo menos vista pelo lado de fora.
Um homem de meia idade apareceu, meio despenteado e pela sua cara, estava visto que o fomos acordar.

"- Boa noite!" - dissemos.
"- Boa noite." - respondeu -"Que desejam?"
"- Dois quartos, se fosse possível." - mencionamos.
"- Hummmm, lamento, de momento só temos um disponível"- referiu.
Olhamos uns para os outros sem saber o que dizer e fazer, ficar no carro o resto da noite não  nos pareceu muito confortável, mas também ter que fazer quase 100 klms para arranjar outra dormida àquela hora, não era de certeza aquilo que mais nos apetecia.
Até que um deles referiu:
"- E não há possibilidade de nos arranjar um colchão extra?"
"- Não, está tudo ocupado, mas a cama é de casal e é bastante grande." - disse o homem.
De novo entreolhamo-nos de olhos esbugalhados até que um dos três perguntou:
"- E porque não? Por mim tudo bem...podemos dormir os três!"
Os outros dois encolheram os ombros e acabaram por aceitar aquela nova experiência que, mal sabiam eles ainda ia dar que falar, ou sentir...

Chegados ao quarto constataram que de facto a cama era espaçosa, mas não tão grande como imaginaram...
Não estavam preparados com roupas para dormir, mas fazia calor e isso também não era muito importante, mas era mais uma questão púdica entre um casal e um amigo...ambos iriam ultrapassar isso e já se estava a prever que os homens iriam dormir lado a lado e que a mulher numa ponta ao lado do seu cônjuge...mas na hora de se deitarem, ela referiu:
"- Nada disso, eu quero saber qual é a sensação de poder dormir com um homem de cada lado."
O marido dela já conhecia a doida que tinha, mas contudo estava mais numa de dormir do que fazer outras coisas. Já o seu amigo, também já a conhecia um pouco e mesmo não se sentindo à vontade com outro homem ao lado, a mente dele já fervilhava com algumas ideias.

O Wc não era no quarto, típico das residenciais mais antigas, o que de certa forma os iria deixar mais à vontade, é um pouco constrangedor ter que partilhar certas coisas que se fazem nos wcs com alguém com quem não vivemos diariamente.
E no momento em que o homem do casal foi à casa de banho ficaram os outros dois no quarto a "mandarem umas bocas" obscenas.
"- Esquece, dizia ela, não vai ser fácil com ele ao lado."
"- Veremos!" - respondia-lhe ele.
Entretanto o outro chegou até que um a um foram todos ao wc.

Despiram-se quase por completo, ficando apenas com os boxers, ela de cuecas e atrevida como é não quis ficar com o soutien vestido, até porque com ele não conseguiria dormir, devido ao facto de não estar habituada a dormir assim, mas só o tirou quando já estava deitada e no escuro.
Ficou no meio deles e naquele momento passava-lhe tudo pela cabeça excepto a vontade de dormir.
Até que se lembrou de os começar a picar para ver como reagiam ambos os homens.
"- Que calor está aqui, não sei se vou conseguir dormir, podiamos fazer umas brincadeiras não acham?"
O marido dela só respondeu:
"- Hoje não, poupa-me, estou cansado e preciso de dormir, virando-lhe as costas."

Fez-se uns minutos de silêncio, ela não o atormentou mais, ficando sentida e amuada com o que ele dissera.
O amigo não referiu nada, até que a dada altura estando eles lado a lado, ousou passar-lhe a mão na perna dela, subindo cada vez mais...ela estremeceu, sentiu o desejo que ele não parasse. Mas tinha o marido ao lado e sem vontade para brincadeiras como à pouco mencionara.
Ele continuou a percorrer-lhe o corpo com uma mão e ela quase sem se mexer muito, porque sabia que não o devia fazer, também começou por lhe fazer o mesmo, ela virou-se para ele e beijou-o de uma forma tão silenciosa que só se conseguiam sentir o entrelaçar de línguas, sabia que não podia demorar muito nesse beijo, porque iria começar a arfar e podia ser perigoso.

Tudo naquele momento estava a ser perigoso, mas aquilo estava a excita-la de uma forma como nunca sentiu antes.
Sentia-se molhada, queria retirar as cuecas e que esse seu amigo a fodesse da forma mais bruta possível...mas não podiam, tudo que fizessem teria que ser o mais lento possível e o menos barulhento também, o que não iria ser nada fácil de conseguir.

Até que...começam a ouvir um ruído....era o marido que já dormia profundamente, já se ouvia o ressonar dele.
Ambos queriam aproveitar-se disso, queriam aproveitar-se um do outro e terem ali uns momentos de prazer.
Ele agarrava-lhe nas mamas, ela queria mais, ele apertava-lhe os bicos já duros de tanto tesão, ela pegava na mão dele no escuro e leva-a até às suas cuecas, ele teimoso volta para cima, ela beija-o e sussurra-lhe ao ouvido muito baixinho:
"- Quero que me faças vir, agora, preciso disso.!"

Ele deixa o receio de lado, que o marido dela pressinta alguma coisa e satisfaz-lhe o desejo. Ele mesmo sente uma excitação fora do normal, sabendo que está a fazer tudo aquilo, naquele local e acompanhado.
Nesse instante é ele que pega na mão dela e a conduz ao seu pau que por incrível que possa parecer está duro (e esta parte sei que quase ninguém entenderá o porquê do incrível, mas também não importa). Ela acaricia-o e de facto está mesmo duro como nunca o tinha visto antes e o que mais queria era saltar-lhe em cima, mas sabia que isso iria fazer barulho e iria abanar a cama. Merda, pensava para si mesma.

Ele sussura-lhe:
"- Noutro dia tratas de mim, hoje deixa-te levar e deixa que seja eu a tratar de ti, antes que ele acorde."
"- Não me parece justo..." - sussurrava-lhe ela - mas mostra lá do que és capaz.
Ele desvia-lhe as cuecas, mete um dedo devagar no sexo dela e sente-a quente, mais que molhada, continua a movimentar os seus dedos cada vez mais e a humidade era tanta que se conseguia ouvir o ruído do seu sexo lubrificado. As cuecas já estorvavam, ela retira-as, queria poder afastar as pernas o mais possível, só assim sentiria mais prazer, mas se o fizesse iria encostar-se ao seu marido que dormia e a qualquer movimento ele poderia acordar...ele não se cansava e ela quase soltava um gemido...aquilo estava a ser uma espécie de tortura, o querer libertar-se na plenitude e não poder. Eram gemidos abafados atrás de gemidos abafados.

Até que sente que está prestes a atingir aquilo que esperava, um delicioso orgasmo, ele deixa-se ficar dentro dela e sente a cona a latejar nos seus próprios dedos...de seguida ele retira a mão e leva um dedo todo molhado do seu liquido à boca dela para que o pudesse lamber.
Ela acalmou, beijando-o na boca de costas para o seu marido que não quis alinhar numa brincadeira a três e adormeceram.

Quando ela acordou estava apenas com o seu marido no seu quarto e mencionou:
"- Esta noite sonhei contigo."
"- Ai sim, e como foi o sonho?" - perguntou-lhe ele.
"- Foi bom, acho que foi mais uma fantasia que temos que pôr em prática."- referiu.
" - Hummmmm, que fantasia?" - continuou a questioná-la.
"- Eu, tu e um amigo..." - disse-lhe.
Ele sem pensar muito perguntou-lhe:
" - E porque esperas para convidares esse amigo?"
Ela ficou sem resposta...mas a ideia ainda lhe anda a matutar na cabeça.


terça-feira, 10 de maio de 2016

No comboio

Tem alturas que nada sonha enquanto dorme, mas também tem outras que são sonhos e sonhos seguidos durante várias noites.
Tudo isto tem uma explicação cientifica de assim ser, e na cabecinha dela também tem, mas não adianta nada entrar agora aqui em pormenores, para vos explicar o porquê de sonhar aquilo e muito menos naquele local. Vou passar à parte mais interessante, o sonho em si.

O encontro dera-se num apeadeiro já fora de serviço, onde existia um velho comboio abandonado.
Cada um chegou lá no seu próprio carro e a intenção dele seria provocá-la ao máximo dentro do seu carro, ao ponto de a deixar em brasa, como tantas vezes imaginara quando estava sozinho ou na conversa com ela.
Ela, por sua vez também levava como objetivo provocá-lo, mas fora do carro. Com o passar dos anos apercebera-se que ter sexo num carro já não era tão confortável como em tempos passados.
Conversa puxa conversa e olhares humedecidos, predestinava o que estava prestes a acontecer.
E um beijo quase roubado por um deles, foi o acender da chama, naquela enorme fogueira que ainda tinha muito que arder.
A conversa foi desaparecendo aos poucos e o envolvimento entre corpos começou a acontecer.
Ele queria, ela também, tanto ou mais que ele até.
As roupas começaram a incomodar e os vidros ficaram baços num instante, devido ao calor que se emanava dos corpos e das respirações ofegantes.

"-Não, aqui não, vamos lá para fora!" - dizia-lhe ela.
"-Lá fora, tens a certeza? E se alguém aparece?"- perguntava-lhe ele.
"-Achas que vai aparecer aqui alguém? Neste local abandonado? Só se for pelo mesmo motivo que o nosso." - argumentava ela, na esperança que ele aceitasse.
"- Ok, eu faço-te a vontade, mas sentiria-me mais seguro aqui dentro, por motivos que tu tão bem conheces." 
"- Deixa-te de merdas, esquece tudo e todos e faz de conta que este mundo é só nosso e hoje é o último dia que temos para o viver." - continuava ela.

Saíram do carro, já desabotoados e meio desfraldados, à procura do local ideal para foderem.
A ela passou-lhe pela mente ser possuída ali mesmo no capôt do carro em plena luz do dia. Ele idealizava sentar-se no banco da paragem onde já tanta gente no passado se sentara à espera do comboio.
Partilharam essas ideias, mas nem uma, nem outra lhes agradou. 
Raios parta ser tão esquisito até na hora de foder...

Até que, ela olhando lá ao fundo o comboio meio descarrilado, lhe diz:
"-Já sei, vamos dar uma voltinha no comboio!"
Ele não conteve o sorriso e até cantarolou algo de um cantor brejeiro português '(a)pita (n)o comboio', e ambos brincaram com a situação.
Ela sentia-o com receio, talvez por o comboio já estar ali há muito tempo, velho e inclinado, mas a ela nada lhe metia medo, queria ir para dentro dele e por sua vez ele vir-se para dentro dela.
Assim o fizeram, era de todo estranho entrar num comboio sem ninguém, abandonado pelo tempo, com vidros partidos com bancos rotos e pintados com grafitis ao mesmo tempo que se observavam outros, que até não tinham assim tão mau aspecto.
Mas, o que os levara ali não foi apreciar a degradação do meio de transporte, mas sim uma bela foda.
Enquanto ele a ajudou a tirar a roupa toda, ela colocava-se a jeito, para poder apreciar a...paisagem...ou a foda, como queiram!!

Pegou-lhe nas ancas e entrou dentro dela com tal brutalidade que foi impossível ela não soltar um gemido.
"-Aahhhhhahh..."
"- Esta é por todas as vezes que me provocaste e eu não pude fazer nada." - dizia-lhe ele cheio de tesão.

Aquela experiência estava a ser única, algo nunca imaginado por eles, mas que pelas vicissitudes da vida assim o conseguiram fazer.
Era isso que a apaixonava, que a movia, o sentir-se diferente num local diferente e com alguém diferente. Conseguiu-o, e depois de ter atingido o climax e sentir que o seu parceiro também, beijaram-se como forma de satisfação.

"-És tão doida! - dizia-lhe ele.
"- E tu não gostas?" - perguntava-lhe ela.
"-Adoro..."



domingo, 7 de fevereiro de 2016

Numa noite

Era um jantar de mulheres como tantos outros que já haviam sido, apenas com uma diferença que poderia revelar um desfecho bem diferente do habitual entre aquele tipo de jantares.
Desta vez escolheram um restaurante um pouco mais longe das suas terras, porque era um local onde a diversão iria reinar e o encanto da noite juntamente com uns copos e uns belos homens malandrecos semi despidos a servi-las iriam fazer com que muitas delas tivessem uma noite única.
Estavam bem dispostas, todas vestidas a rigor, muito sexys por sinal e até aquelas que pareciam ser as mais inibidas foram-se soltando aos poucos com a ajuda da música e do vinho rosé!
Todas brincavam, sorriam, dançavam, pestiscavam o que ía aparecendo na mesa, excepto uma que para além de ser a mais extrovertida do grupo, sentia-se um pouco ansiosa. 
Paloma ansiosa porquê?
Ninguém sabia, mas ela tinha um plano. Plano esse que iria fazer com que ela a meio da noite inventasse uma desculpa, talvez uma dor de cabeça forte, para poder vir para casa mais cedo. Para quem a conhecia bem era de facto algo  que poderia levantar alguma desconfiança, porque ela adorava esse tipo de diversões, mas no meio daquelas mulheres não havia nenhuma que a conhecesse verdadeiramente bem.
Aos poucos foi fazendo cara de mal disposta, de quem tinha dores de cabeça que a incomodavam bastante e despediu-se desculpando-se por ter que se retirar mais cedo.
Dirigiu-se ao balcão, pagou a sua conta e direcionou-se para o seu carro. Pega no tlm e escreve a seguinte mensagem: "estou pronta, onde estás?"
De imediato recebeu a resposta: "estou a poucos metros atrás de ti, queres deixar aqui o carro ou deixas-no noutro local?"
"Prefiro deixa-lo noutro local, aqui elas podem vê-lo." - respondeu ela.
"Segue-me então." - disse-lhe ele.
Ela assim o fez, segui-o com um nervosinho miudinho, sabia que estava a arriscar um pouco senão um muito, mas aquele pico de adrenalina que lhe corria no sangue, era a praia dela, era o que lhe fazia manter viva. Depois de poucos quilómetros percorridos ele indica-lhe um parque onde ela deixa o carro. Estaciona e entra no carro dele.

"- Olá, queres um beijo?" - pergunta-lhe ela.
"- Oi, não, quero muitos..." - responde-lhe ele agarrando-a na face e beijando-a.
"- Onde vamos? Estaciona aí num canto, a estas horas ninguém nos vê e mesmo que nos vejam, ninguém nos conhece aqui" - dizia-lhe ela.
Ele com um sorriso, mencionava: "Esta noite és minha, estás no meu carro e agora levo-te para onde eu quiser, ou já estás com medo ó fraquinha?"
"- Medo? De ti? Só se for por não conseguires aquilo que eu tenho em mente." - dizia-lhe ela provocando-o.
"- E o que tens em mente, posso saber?" - perguntava-lhe ele.
"- Por enquanto não...tem calma." - mencionava ela.
"- Calma?? Hoje podes-me pedir tudo, mas calma não me peças para ter, não quero ter calma contigo. Ou já te esqueces-te que tens umas dividas para comigo?" - dizia-lhe ele sempre com aquele sorriso matreiro e com aquela língua sobre o seu lábio que já a estava a atormentar.

Nisto abrandou o carro, ao pé de um edifício do qual ela se apercebeu logo que era um motel, deu o pisca nessa direção, aproximou-se de uma cabine onde pediu um quarto.
Nessa altura ela sentiu o nervoso miudinho a aumentar de intensidade e só lhe passava pela cabeça que estava prestes a cometer mais uma loucura.
Ele já conhecia o local ao contrário dela, conduziu até ao número da garagem indicada e virando-se para ela mencionou:
"- Hoje já não me escapas, não tens mais por onde fugir."
"- E quem te disse que eu queria fugir?" - perguntava-lhe ela.
"- Estás nervosa, porquê?" - perguntou-lhe.
"- Porque será? Não é todos os dias que escapo de um jantar com dores de cabeça e venho parar a um motel com um tarado" - respondia-lhe ela.
"- Aqui a única tarada que vejo és tu e estamos no local apropriado para me mostrares o quanto és." - dizia-lhe ele.
Saíram do carro, dirigiram-se para o quarto e a partir desse instante esqueceram tudo e todos aos seu redor, só eles importavam, aquele espaço era deles, aquele momento era deles e só tinham que o aproveitar da melhor forma que conseguissem e desejassem....e de facto desejavam-no muito.



Sentados na cama beijaram-se, deixaram-se cair para trás e continuaram num beijo longo e intenso onde umas mãos soltas iam despindo aos poucos uma ou outra peça de vestuário.
Sentia-se desejo mútuo, sentia-se vontade ardente de se devorarem carnalmente, a noite e a luz ténue do quarto ajudavam a desvendar aquele mistério que envolvia cada vez mais aqueles corpos sedentos de luxúria, desejo, lascividade, ordinarice...
Os sentidos estavam mais despertos que nunca, cheiravam-se corpos, pele na pele, devoravam-se línguas, saboreavam-se uma na outra e todos os poros emanavam tesão.
Ela roçava-se em cima dele, apenas com as cuecas vestidas, com a língua percorria-lhe o corpo todo, desde o pescoço com beijos suaves até ao tronco onde o beliscava de vez em quando, apoderou-se dos mamilos dele e chupou-os, sugou-os, roçou os dela nos dele e fazia-se descer com os seus mamilos erectos a roçarem no corpo dele...que tesão.
Tocou no seu pau, com toques lentos, suaves, acariciou-o com as suas mamas, apertou-o no meio delas e beijou-o, passou-lhe a língua na sua glande, percorreu-a em movimentos circulares e aos poucos foi-no introduzindo na sua boca gulosa que o saboreava como nunca o tinha feito, chupou-o vezes sem conta e o que mais queria naquele momento era sentar-se em cima dele, mas não o fez.



Em vez disso, entregou-se de corpo e alma, oferecendo-se...queria sentir a língua dele dentro dela, queria que ele a fizesse vibrar mais ainda do que já tinha feito, queria sentir mais prazer se é que isso era possível. Deixa-se abrir perante ele, toda despudorada e pede-lhe que a tome sua, que a prove, que lhe sinta o sabor. O tesão dela era bem visível quer nos olhos, quer nos actos. Mencionava-lhe vezes sem conta que a lambesse.
"-Hummmm, isso assim, não pares...gosto assim...fode-me com a língua..." frases como esta ouviram-se vezes sem conta. Sentia que o seu corpo a arder, sabia que não demoraria muito e iria explodir de tanto prazer, não havia como retardar mais aquele orgasmo que já estava a ser travado há muito.
Sai de cima dele, muda de posição e num delicioso 69 deixa-se levar, quanto mais sentia o orgasmo a aproximar, com mais intensidade lhe chupava o pau, mais fundo o metia, queria que ele visse a sua cona a dilatar com a explosão do orgasmo, queria dar-lhe a provar o seu liquido. E não tardou nada e ouviu-se um grunhido de fundo abafado porque tinha a boca cheia. 
"- Hummmmm...ahhhhh...ahhhhhhh....ahhhh...hummm..."
E deixou-se ficar assim em cima dele, sentindo os picos pós orgásmicos a desvanecerem cada vez mais.
Deitou-se ao lado dele, olhou-o nos olhos e disse:
"- Por acaso imaginaste que isto pudesse acontecer entre nós num dia como este e a estas horas?"
"- Por acaso já...fraquinha!" - respondeu-lhe ele.
"-Deixa-te de perguntas e senta em cima do meu pau, aproveita que está como o queres." - ordenava ele.
"- E aguentas comigo?" - balbuciava ela.
"-Cala-te e fode-me antes que eu tenha que te amarrar..." - continuava ele.
Ela não querendo dar o corte, senta em cima dele de trás para a frente, de frente para trás e feito uma tarada, salta, delicia-se sentindo aquele pau duro dentro dela, como nunca antes o tinha conseguido. Sabia que era de orgasmos fáceis, excitava-a ouvindo-o a gemer, sussurrava coisas sem nexo que nem sempre se faziam ouvir tal era o tesão ali sentido. Parecia que tinha saído fora dela e perdera a noção de tudo. Estava a ser fodida tal como gostara e nada mais fazia sentido a não ser foder, foder e foder mais ainda.



Jamais imaginara estar a pular a cerca naquele local com aquela pessoa, já sua conhecida há muito tempo.
E num ápice ouve-se:
"-Anda, anda...vou-me vir, não aguento mais e.........ahhhhh...hummmmm....hummmm..."
Atinge mais um orgasmo, o coração parecia que lhe ia sair pela boca, as suas respirações ofegavam de tanta luta entre sexos, sentia-se a escorrer...tudo aquilo era tesão em estado liquido, fora mais aquele que evaporava através do suor dos seus corpos.
Tinha que ir ao wc, ele foi com ela e tudo aquilo que parecia tornar-se mais calmo, não aconteceu, não fosse ele decidir tomar um banho com ela. Não se fez esquisita, não estavam em tempos disso e mais uma vez deixaram-se levar até atingir o êxtase, o cume do prazer.
Limparam-se, voltaram para a cama, eram umas 2 horas da manhã. Ela imaginara que por essas horas as amigas ainda estariam a curtir a noite no restaurante e decidiu ficar mais um pouco, ainda não estava fora de horas.
Conversaram um pouco entre lençóis e deixaram-se adormecer.

Nisto um tlm toca...era o dela. Levanta-se sobressaltada e diz:
"- Merda deixei-me adormecer já é de manhã! Foda-se estou metida em sarilhos...! - enquanto tirava os braços que a entrelaçavam o seu corpo, olhou-o no rosto e...........
Não era a pessoa com quem tinha sonhado!!


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Caminhando...

"O que faz andar a estrada?
É o sonho.
Enquanto a gente sonhar, a estrada permanecerá viva.
É para isso que servem os caminhos...
Para nos fazerem parentes do futuro."
(Mia Couto)